quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (29), um novo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira. A Selic subiu um ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Essa é a segunda alta consecutiva nessa magnitude.
A decisão foi unânime entre os nove integrantes do comitê e já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. Em dezembro, o Copom havia sinalizado a possibilidade de novas elevações de 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e março, com previsão de que a taxa atinja 14,25% ao ano no final do primeiro trimestre de 2025. O objetivo principal é conter a inflação e manter a estabilidade econômica.
O aumento da Selic impacta diretamente o custo do crédito, tornando mais caros os empréstimos pessoais e empresariais, além de financiamentos para a compra de imóveis e veículos. Com juros mais altos, consumidores e empresas tendem a reduzir o endividamento, o que pode desacelerar o consumo e os investimentos.
Esta foi a primeira reunião do Copom sob a liderança de Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Galípolo assumiu o cargo em janeiro, sucedendo Roberto Campos Neto. Sua gestão será acompanhada de perto pelo mercado, que busca sinais sobre os rumos da política monetária nos próximos meses.
A Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira, utilizada pelo Banco Central para regular a inflação e influenciar o custo do crédito no país. Quando a Selic sobe, o crédito fica mais caro, reduzindo o consumo e ajudando a conter a alta dos preços.
Com informações UOL
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