sábado, 02 de agosto de 2025
Foto: Freepik
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária vermelha, no patamar 2 — o mais caro do sistema —, estará em vigor durante todo o mês de agosto em todo o Brasil. Com isso, os consumidores pagarão um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A medida vem após uma alta já significativa no custo da energia elétrica. Somente na primeira quinzena de julho, a tarifa residencial subiu 3,01%, sendo o maior impacto individual no IPCA-15, que mede a prévia da inflação oficial. A energia contribuiu com 0,12 ponto percentual no índice. Com a mudança da bandeira vermelha do patamar 1 para o 2, a expectativa é que o impacto na inflação seja ainda maior neste mês.
O motivo para a cobrança extra está na falta de chuvas, que reduziu os níveis dos reservatórios e obrigou o Operador Nacional do Sistema (ONS) a acionar usinas termelétricas — fontes de energia mais caras. Desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias foi implantado com o objetivo de sinalizar aos consumidores o custo real da geração de energia no país.
A bandeira vermelha patamar 2 indica que os custos de produção estão muito altos. Além das condições climáticas desfavoráveis, o modelo também leva em consideração fatores como a participação de fontes renováveis e a necessidade de usar usinas emergenciais para atender à demanda.
Como se preparar?
Especialistas recomendam que, em períodos de bandeira vermelha, o consumidor adote medidas de economia, como desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso, reduzir o tempo de banho com chuveiro elétrico e evitar o uso de equipamentos de alto consumo no horário de pico.
*Com informações Revista Veja
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