segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
Recursos naturais, talentos e urgência climática podem destacar o país em 2025
Apagões elétricos, queimadas fora do controle, chuvas intensas, mudanças regulatórias, conflitos geopolíticos e avanços tecnológicos, o ano de 2024 foi marcado por fatos que conduziram transformações e debates relevantes ao setor energético global, e o Brasil não ficou alheio a esse cenário.
Segundo Luiz Mandarino, especialista no setor energético e em inovação, o panorama brasileiro é desafiador, mas ainda assim, positivo. “Especialmente quando consideramos a aplicação de energias renováveis, avanço dos biocombustíveis e novas iniciativas de fomento a startups, como o NAVE, programa da ANP que envolve 8 (oito) grandes companhias do setor”.
O NAVE foi lançado em agosto do ano passado, para destinar mais de R$ 26 milhões para startups que desenvolvam soluções em transformação digital, economia circular e descarbonização. A iniciativa alavanca a Cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) dos contratos de petróleo e gás, promovendo impactos positivos na economia nacional.
No Brasil, o setor energético viveu um ano de grandes progressos. A expansão de 9,1 GW na matriz elétrica centralizada em 2024 reforçou o papel das energias renováveis na matriz energética do país.
Além disso, a aprovação da Lei dos Combustíveis do Futuro, que incentiva o uso de alternativas como o biometano e o diesel verde, representa um avanço significativo rumo à descarbonização. “Iniciativas como a regulamentação da Energia Eólica Offshore abriram portas para novos investimentos e posicionaram o Brasil como protagonista na transição energética”. O objetivo é explorar até 700 GW de geração eólica no mar, impulsionando a industrialização e o fortalecimento da economia nacional.
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