segunda-feira, 23 de junho de 2025
Foto: Reprodução Mais Goiás
Em um novo capítulo da crescente tensão no Oriente Médio, o Irã ameaçou neste domingo (22) fechar o Estreito de Hormuz, uma das mais importantes rotas marítimas do planeta para o transporte de petróleo e gás. A ameaça vem em resposta ao ataque inédito realizado pelos Estados Unidos ao território iraniano — o primeiro desde a criação da República Islâmica há 46 anos.
De acordo com a mídia estatal iraniana, o Parlamento do país já aprovou uma medida prevendo o bloqueio do estreito. No entanto, a decisão ainda depende de confirmação pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional, composto por membros das Forças Armadas, do governo e da liderança religiosa iraniana.
O Estreito de Hormuz é um ponto nevrálgico para o comércio mundial de energia. Cerca de 20% de todo o petróleo e gás liquefeito consumidos no planeta passam por essa estreita faixa marítima de apenas 40 quilômetros de largura, localizada entre o Irã e a Península Arábica. No caso da Arábia Saudita, rival direta do Irã, cerca de 90% de sua produção petrolífera atravessa essa rota antes de ser exportada.
Historicamente, o Irã vem militarizando o entorno do estreito, com presença naval armada com mísseis antinavio e minas submersas prontas para uso. Atualmente, segundo plataformas de monitoramento naval, aproximadamente dez superpetroleiros estão na região. Com o risco crescente, países como Reino Unido e Grécia já recomendaram que suas embarcações evitem transitar pela área.
A ameaça de bloqueio foi reforçada por declarações de figuras proeminentes do regime. O deputado conservador Esmail Kosari afirmou que o fechamento será executado “quando for necessário”. Já o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, alertou que o Irã possui “uma variedade de opções” para retaliar o bombardeio norte-americano, que teve como alvo três instalações nucleares em solo iraniano.
O governo dos Estados Unidos, por sua vez, reagiu com firmeza. Em nota, Washington avisou que qualquer ataque direto a forças americanas ou a seus aliados na região resultará em uma resposta militar “ainda mais ampla”.
O cenário reacende temores de uma escalada militar no Golfo Pérsico, com impactos imediatos no comércio global e no preço dos combustíveis. A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos da crise.
*Com informações Mais Goiás
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