quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: FAB
Fica cada dia mais difícil para os brasileiros viajar de avião. Os preços estão literalmente nas nuvens. Para aposentados, então, nem pensar. Essa situação pode melhorar a partir do ano que vem, visto que o governo federal está estudando um programa que terá enfoque total para os aposentados.
O programa Voa Brasil, que proporciona passagens aéreas de até R$ 200, terá enfoque apenas em aposentados na primeira fase. Antes, o governo previa que o programa também incluísse alunos do Programa Universidade Para Todos (Prouni) – de bolsas universitárias para alunos de baixa renda.
No primeiro ano, está planejada a disponibilidade de 3 milhões de bilhetes para venda. A previsão mais recente é que o lançamento do programa Voa Brasil ocorra até o final de julho, contudo, essa data ainda está sujeita à aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para realizar a compra, o aposentado não pode ter realizado viagens aéreas nos últimos 12 meses.
Será desenvolvido um site para facilitar a busca por bilhetes com preços de até R$ 200 por trecho. Segundo autoridades do governo envolvidas nas negociações, o aposentado precisará se cadastrar no portal gov.br. Com base nessas informações, o sistema verificará se a pessoa voou de avião nos últimos doze meses.
Ao encontrar um bilhete desejado, o aposentado será redirecionado pelo portal para o site da própria companhia aérea, onde poderá finalizar a compra diretamente.
No Brasil, há mais de 23 milhões de aposentados.
O Voa Brasil foi anunciado em março de 2023 pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que deixou a pasta sem o lançamento do programa.
Silvio Costa Filho assumiu o ministério em setembro e, em dezembro, disse que o programa só estaria disponível em 2024.
O Voa Brasil voltou a ser tratado entre o Ministério de Portos e Aeroportos e a Casa Civil nos últimos dias. A expectativa é de que o programa seja lançado e comece a funcionar logo após o aval de Lula. Esperança é o que devemos ter sempre.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.