quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE PARA QUEM TEM DIABETES: O PÉ DIABÉTICO

POR Cairo Santos | 18/11/2024
UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE PARA QUEM TEM DIABETES: O PÉ DIABÉTICO

Imagem: reprodução/gov. Amapá

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A diabetes é uma doença que tem crescido entre a população brasileira e muitos por acreditar que se trata de uma doença sem grandes perigos acabam não se cuidando direito. A diabetes, segundo especialistas, não tem cura e leva a morte. A única forma de tratamento é a prevenção. As autoridades de saúde tem a cada dia se preocupado mais com UMA CONSEQUÊNCIA DA DOENÇA: O PÉ DIABÉTICO, não confundir com pré-diabético.

 

No Dia Mundial do Diabetes, celebrado na última quinta-feira (14), a Federação Internacional do Diabetes (IDF) faz um alerta a população para uma das preocupações constantes para quem convive com a doença: o pé diabético.

 

Complicação associada à doença, o pé diabético caracteriza-se por alterações na forma e na sensibilidade dos pés ao longo do tempo, aumentando o risco de feridas que, em casos mais graves, podem levar a deformidades e até perda do pé.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente há no Brasil pelo menos 20 milhões de pessoas com diabetes. Por ser uma doença silenciosa, muitos não sabem dessa condição, o que pode acarretar complicações sérias como problemas renais e cardiovasculares, neuropatias e até cegueira. Outros ainda não têm diabetes, mas estão no limite, conhecido como pré-diabetes, quando é verificado o aumento da glicemia, mas não em níveis altos que diagnostiquem diabetes.

 

A Federação Internacional de Diabetes também estima que a prevalência do diabetes no Brasil seja de 10,5%.

 

O descontrole da glicemia é o principal fator de risco para o pé diabético.

 

“Quando os níveis de açúcar no sangue permanecem elevados por longos períodos, [eles] podem obstruir os vasos sanguíneos de menor calibre, afetando o corpo de maneira semelhante ao cigarro, que também restringe as artérias das pernas. No entanto, ao contrário do cigarro, o açúcar causa uma obstrução mais calcificada, geralmente nas artérias menores, o que torna o tratamento ainda mais difícil e aumenta o risco de perda do membro [pé]", explica especialista ouvido pela coluna.

 

Pessoas com diabetes precisam observar sempre os sinais de alerta, como o surgimento de feridas novas, áreas avermelhadas ou quentes, dor nas pernas ou uma descompensação súbita no controle do açúcar no sangue acompanhada de febre. Esses são indícios de que algo grave pode estar ocorrendo e que o indivíduo deve procurar um médico quanto antes.

 

Nas fases iniciais, alterações como ressecamento na pele dos pés, dormência ou sensação de queimação, principalmente à noite, são comuns e indicam problemas na sensibilidade.

 

“Muitos relatam até a perda do chinelo ao caminhar, pois não percebem quando ele sai do pé. Identificar essas alterações precocemente permite um impacto positivo no controle da saúde e na prevenção de complicações mais sérias”. explicou.

 

A orientação do médico é de que medidas preventivas - como o uso de calçados adequados (com bico largo, sem costuras internas e meias claras) - são fundamentais para proteger os pés, além de manter a pele hidratada para prevenir rachaduras e de ter cuidado ao cortar as unhas para evitar cortes. Como a prevenção é o melhor remédio, fique atento a essas dicas.

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