sábado, 09 de novembro de 2024

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TUDO PIOROU DEPOIS DO 7 A 1

POR Marcos Paulo dos Santos | 08/07/2024
TUDO PIOROU DEPOIS DO 7 A 1

Foto: Getty

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Assim que o Ugarte bateu o pênalti que selou a classificação do Uruguai para a próxima fase e acabou eliminando o Brasil na Copa América, foi o sinal que faltaria para comprovar que nada parece ter mudado desde que a Seleção Brasileira passou pelo maior vexame de sua história em 8 de julho de 2014. Neste dia, o Brasil levaria de 7 a 1 contra a Alemanha.

 

 

Existe o antes e o depois que divide o Brasil do 7 a 1. É como se fosse a.C. e d.C. do nosso futebol brasileiro. Antes, já havia indícios concretos de a corrupção corria solta pelos meandros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), porém, mesmo assim, tínhamos uma certa permissão para sermos ingênuos e acreditar que, pelo menos, o futebol brasileiro era levado a sério na entidade. Ledo engano e estamos aqui em 2024, com duas copas perdidas nas quartas de final e uma geração perdida e uma safra ruim de jogadores superestimados.

 

 

Depois do 7 a 1, o resto do encanto caiu por terra e sobrou até para o futebol brasileiro como um todo, que teve sua forma de jogar baseado no drible e improviso questionado e se não havia passado da validade.

 

 

Antes do 7 a 1, havia torcida e amor à camisa. Depois do 7 a 1, vestir a manta amarela está mais para ser apoiador de político usurpador de símbolos nacionais do que torcer. O imaginário popular de usar a amarelinha pelas ruas mudou nos últimos anos.

 

 

Hoje, 8 de julho de 2024, dez anos depois, o que nos resta é lamentar pelo que a CBF fez (ou deixou de fazer) para o brasileiro, que só teria um momento de alegria, segundo o David Luiz.

 

 

O resto, por enquanto, é postar meme nas redes sociais, reclamar da lembrança da data e também deste último vídeo postado pela entidade máxima do futebol brasileiro.

 

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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