Nos últimos anos, o tema da saúde mental deixou de ser um tabu restrito às conversas privadas e passou a ocupar espaço nas empresas. A pressão por resultados, a competitividade e a aceleração tecnológica criaram um ambiente em que o estresse e a ansiedade se tornaram quase parte da rotina. Nesse cenário, a terapia dentro do trabalho não é mais um luxo, mas uma necessidade.

 Por que falar de terapia no trabalho?

• Produtividade e bem-estar: colaboradores emocionalmente equilibrados tendem a serem mais criativos, engajados e produtivos.
• Prevenção de adoecimento: oferecer suporte psicológico reduz afastamentos por burnout, depressão e outras condições relacionadas ao estresse.
• Cultura organizacional saudável: empresas que investem em saúde mental demonstram cuidado genuíno com as pessoas, fortalecendo vínculos e diminuindo a rotatividade.

Muitos gestores ainda veem a terapia como responsabilidade individual. No entanto, ignorar o impacto do ambiente de trabalho sobre a saúde mental é fechar os olhos para uma realidade evidente: jornadas extensas, metas inalcançáveis e falta de reconhecimento corroem a motivação. A terapia corporativa, seja por meio de convênios, rodas de conversa ou programas internos, pode ser uma resposta concreta a esse desafio.

Vários são os caminhos possíveis:

• Sessões de terapia oferecidas como benefício: cada vez mais comuns em empresas que buscam atrair talentos.
• Espaços de escuta dentro da organização: não substituem a clínica, mas criam canais de acolhimento.
• Formação de lideranças conscientes: gestores preparados para identificar sinais de sofrimento e encaminhar apoio.

A terapia no trabalho não deve ser vista como custo, mas como investimento. Investimento em pessoas, em relações mais humanas e em resultados sustentáveis. Afinal, empresas são feitas de gente – e gente precisa de cuidado para prosperar.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.