quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

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TER FILHOS: UMA DECISÃO QUE PEDE PLANEJAMENTO

POR Cairo Santos | 17/12/2025
TER FILHOS: UMA DECISÃO QUE PEDE PLANEJAMENTO

Foto: Freepik

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Em 2024, Goiás registrou 79.099 nascimentos, o menor número desde o início da série histórica, em 2003.

 

O recuo no número de nascimentos em Goiás e no Brasil, revelado pelos dados divulgados na última quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), evidencia uma transformação profunda no perfil demográfico do país.

 

Em um mundo marcado por transformações rápidas, incertezas econômicas e novas formas de organização social, a decisão de ter filhos deixou de ser apenas um passo natural da vida adulta para se tornar uma escolha que exige reflexão e planejamento.

 

Criar uma criança hoje envolve muito mais do que prover alimento e abrigo. É oferecer acesso à educação de qualidade, garantir saúde, estimular valores éticos e preparar para um futuro em constante mudança. Cada filho demanda tempo, energia emocional e recursos financeiros — fatores que não podem ser ignorados.

 

As famílias vivem em cidades cada vez mais complexas, enfrentam desafios como o custo de vida elevado e a necessidade de conciliar carreira e vida pessoal. Além disso, cresce a consciência sobre sustentabilidade e o impacto que o aumento populacional tem sobre o planeta. Planejar filhos é também refletir sobre o legado que deixaremos às próximas gerações.

 

Decidir quando e se ter filhos é um exercício de responsabilidade e cuidado. Planejar significa oferecer condições mais seguras e saudáveis para o desenvolvimento da criança, além de permitir que os pais estejam emocionalmente preparados para a jornada.

 

Ter filhos não deve ser visto como obrigação social, mas como uma escolha consciente. Em tempos de mudanças aceleradas, planejar a maternidade e a paternidade é um gesto de amor — não apenas para com a criança que virá, mas também para com a sociedade e o futuro que desejamos construir.

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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