quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Divulgação
Com uma crise que parece só aumentar, o Corinthians vive um resultado de tudo que foi se acumulando durante os anos até chegar na situação em que encontra. Portanto, culpar a atual gestão somente a gestão Augusto Melo parece imprudente diante de presidentes que passaram pelo clube e deixaram rastros de trabalhos mal feitos e decisões equivocadas.
Antes de Melo, porém temos que lembrar de Duílio Monteiro Alves, ex-presidente do clube, opositor da chapa de Augusto. Agora que deixou o seu cargo, as marcas deixadas por ele surgem através de contratos montados de jogadores que deixam Corinthians no prejuízo em clausulas obscuras, que reduzem valores de vendas de atletas. Mas não foi só estes dois mandatários, os responsáveis pela situação em que o Timão se encontra.
Lá na gestão Andrés Sanchez, no final dos anos 2000, da era de ouro do clube paulista, a ideia de ter um estádio só seu para ser usado para a Copa do Mundo de 2014 era a cereja do bolo no pós-Mundial de Clubes conquistado em 2012. Hoje, o estádio Neo Química Arena se tornou parte atual do problema atual, que você pode chamar de R$ 2,1 bilhões em dívidas.
Com um estádio que custou três vezes que o Allianz Parque, do Palmeiras, o projeto tido como um sonho do corinthiano agora soma R$ 531,51 milhões em dívida que faltam a ser pagos à Caixa desde a última vez em que o valor foi atualizado. Virou um tormento na cabeça dos dirigentes com o passar dos anos.
Com um presidente que entrega mais entretenimento aos rivais a diversas promessas furadas e um clube sob investigação da Polícia Civil (PC) por uso de “laranjas” em negócio de patrocínio milionário (que já foi desfeito pela VaiDeBet), alguém precisa salvar o Corinthians.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.