quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

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SAÍDA DOS EUA DO ACORDO CLIMÁTICO: O EFEITO DOMINÓ DE TRUMP NO FUTURO SUSTENTÁVEL

POR Ludmilla Menezes | 21/01/2025
SAÍDA DOS EUA DO ACORDO CLIMÁTICO: O EFEITO DOMINÓ DE TRUMP NO FUTURO SUSTENTÁVEL

Imagem: reprodução/redes sociais

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No primeiro dia de seu segundo mandato, Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. O decreto foi assinado durante sua posse e reverte a decisão de Joe Biden, que havia reintegrado o país ao tratado em 2021.

 

Trump criticou o acordo, afirmando que ele prejudica a economia americana enquanto beneficia outros países. Com a nova decisão, os EUA passam a integrar um grupo restrito de nações fora do pacto climático, ao lado de Irã, Líbia e Iêmen. A saída ainda depende da confirmação da ONU.

 

A decisão do presidente norte-americano pode desencadear um efeito dominó, desmotivando outras nações a permanecerem no acordo ou a cumprirem suas metas climáticas. Esse impacto pode ser particularmente relevante para países que enfrentam desafios econômicos e dependem de liderança internacional para avançar nas políticas climáticas.

 

Nas conferências do clima (COPs), a ausência dos Estados Unidos — um ator de peso na geopolítica global — pode dificultar negociações e enfraquecer a capacidade de os países chegarem a consensos em decisões coletivas sobre o clima.

 

Além disso, Trump anunciou planos para investir em combustíveis fósseis, expandir a produção de petróleo e gás, revogar políticas relacionadas a veículos elétricos e barrar projetos de energia eólica. Essa postura pode desincentivar investimentos em tecnologias limpas, prejudicando o mercado global de energia renovável.

 

Essas mudanças ameaçam comprometer não apenas os esforços globais no combate às mudanças climáticas, mas também a capacidade de adaptação de países mais vulneráveis aos impactos crescentes do aquecimento global.

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos 

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