sábado, 27 de julho de 2024

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REMÉDIO INJETÁVEL É MAIS UMA ESPERANÇA PARA PORTADORES DE HIV

POR Cairo Santos | 26/07/2024
REMÉDIO INJETÁVEL É MAIS UMA ESPERANÇA PARA PORTADORES DE HIV
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Apesar dos avanços no tratamento do vírus que provoca AIDS, os pacientes continuam sonhando é com a cura definitiva. Depois da chegada dos coquetéis de remédios, os infectados estão tendo uma vida quase normal, mas sabem que não estão curados. Estava pesquisando sobre a cura da AIDS e me deparei com um estudo científico publicado na última quarta-feira (24) na revista científica “New England Journal of Medicine” que aponta o antirretroviral lenacapavir da Gilead Sciences como a mais nova solução para a cura, ele apresenta uma eficácia geral de 100% na prevenção da infecção pelo HIV-1. Aproveito para compartilhar aqui essa informação que pode trazer alívio para muita gente.

 

 

O remédio foi apresentado na 25ª conferência internacional sobre a Aids, que acontece em Munique, na Alemanha.

 

 

A taxa de eficácia é muito alta, visto que o teste do medicamento injetável aplicado somente duas vezes por ano foi interrompido antes do esperado, já que os números superaram os critérios de interrupção pré-definidos.

 

 

O Unaids, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, também informou que o medicamento oferece uma esperança de acabar com a Aids como ameaça à saúde pública até 2030.

 

 

O medicamento custa cerca de US$ 40 mil por pessoa, o que equivale a R$ 225.836,00 na cotação de hoje, por ano, segundo a agência da ONU.

 

 

O lenacapavir ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a Gilead do Brasil, a submissão no país da droga está "em fase de planejamento interno e, dessa forma, não é possível fornecer uma data estimada".

 

 

Segundo os cálculos, o custo do lenacapavir genérico deve começar em US$ 100 por ano (558 reais) e  pode cair para US$ 40 (223 reais) à medida que a demanda aumentar.

 



A Gilead informou que uma análise preliminar desses resultados será divulgada ainda este ano ou no início de 2025. Em comunicado divulgado na última terça-feira (23), a empresa reafirmou seu compromisso com a constante inovação científica para atender às crescentes necessidades das pessoas afetadas pelo HIV em todo o mundo. 

 

 

No Brasil, entre 2007 e junho de 2023, foram notificados 489.594 casos de infecção pelo HIV. A maior incidência é entre homens e na faixa etária entre 25 e 39 anos. 

 

 

 Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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