O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo sua estimativa de produção mundial de milho para a safra 2024/25, com uma redução de 3,5 milhões de toneladas em relação ao levantamento anterior.

A principal redução ocorreu nos Estados Unidos, o maior produtor global, que teve uma queda significativa de 12 milhões de toneladas, com a projeção agora em 377,6 milhões de toneladas.

No entanto, a boa notícia para o mercado global vem do Brasil, que se destaca no consumo de milho. O USDA revisou para cima as estimativas de consumo global, com um aumento de 810 mil toneladas, impulsionado principalmente pelo Brasil, que deverá consumir 87,5 milhões de toneladas de milho.

Esse aumento no consumo também levou a um crescimento nos estoques finais do Brasil, que passaram de 39,5 milhões para 47 milhões de toneladas, um aumento de 19%.

No entanto, as exportações de milho do Brasil e dos Estados Unidos apresentaram um recuo. Por outro lado, as exportações da Argentina e da Ucrânia mantiveram-se estáveis. No cenário global, os estoques de milho caíram 3,1 milhões de toneladas, totalizando 293,3 milhões de toneladas, segundo o USDA.

Essa revisão nas projeções de produção, consumo e estoques tem um impacto significativo nas dinâmicas do mercado global de milho, refletindo a influência crescente do Brasil no cenário mundial.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos

Com informações Agrolink, USDA e Conab