sábado, 14 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução/Internet
Caldas Novas, reconhecida por ter um dos maiores complexos de parques aquáticos com águas termais do país, é o mais recente destino turístico a implementar uma taxa de visitação. A medida foi aprovada nesta terça-feira (26/11), permitindo a cobrança de uma tarifa para veículos que acessam o município.
Esse modelo de cobrança, já praticado em outros destinos turísticos como Chapada dos Veadeiros (GO), Morro de São Paulo (BA), Fernando de Noronha (PE), Jericoacoara (CE), Abrolhos (BA), Pipa (RN) e Ubatuba (SP), é conhecido como Taxa de Preservação Ambiental (TPA).
Mas o que essas localidades têm em comum para justificar a cobrança? O motivo principal está no equilíbrio entre o desenvolvimento turístico e a preservação ambiental. Locais que recebem um grande fluxo de visitantes enfrentam desafios para manter a infraestrutura e proteger os recursos naturais. Nesse contexto, a TPA se torna uma ferramenta para minimizar os impactos ambientais e garantir a sustentabilidade.
O valor arrecadado com a taxa é geralmente destinado à manutenção de vias, investimentos em infraestrutura, preservação do meio ambiente e promoção de práticas sustentáveis. Assim, as cidades buscam não apenas garantir a conservação de suas belezas naturais, mas também melhorar a experiência do turista e o bem-estar dos moradores.
Os valores a serem pagos são diferentes para cada cidade, e variam conforme o tipo de veículo: carro, moto ou ônibus. Veja alguns desses valores:
Essa decisão levanta questões sobre o equilíbrio entre o incentivo ao turismo e a preservação ambiental, convidando visitantes e moradores a refletirem sobre o impacto de suas ações no ambiente local.
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.