quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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POLIOMELITE VOLTA A ASSUSTAR AUTORIDADES DE SAÚDE BRASILEIRA

POR Cairo Santos | 27/05/2024
POLIOMELITE VOLTA A ASSUSTAR AUTORIDADES DE SAÚDE BRASILEIRA

Foto: Divulgação

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Foi preciso o mundo se unir para erradicar a Poliomielite (paralisia infantil) e todo o esforço feito na década de1990 parece estar indo ralo abaixo devido à baixa cobertura vacinal no país.

 

 

No Brasil, apesar de erradicada desde a década de 1990, a poliomielite ainda está presente em dois países endêmicos, Paquistão e Afeganistão. E, ainda que raro, o número de casos de poliovírus circulante derivado da vacina tem aumentado nos últimos anos devido às baixas coberturas vacinais.

 

 

A cobertura vacinal recomendada pela OMS é de 95%, porém, desde 2016 as coberturas nos estados, Distrito Federal e municípios brasileiros têm apresentado queda. Com isso, o Ministério da Saúde tem como prioridade elevar a cobertura, a fim de proteger a população de doenças imunopreveníveis.

 

 

A partir de hoje, 27 de maio até o dia 14 de junho, o Brasil se mobiliza para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2024 e terá o dia 8 de junho marcado como o “Dia D” de divulgação e mobilização. A campanha utilizará vacinas oral poliomielite (VOP) e inativada poliomielite (VIP) para crianças menores de 5 anos.

 

 

Dentre os objetivos, a campanha pretende reduzir o risco de reintrodução do poliovírus no país, facilitar o acesso à vacina, reduzir os bolsões de não vacinados e aumentar as coberturas vacinais e a homogeneidade.

 

 

A iniciativa ganha ainda mais relevância no momento em que o país se prepara para substituir, a partir do segundo semestre de 2024, as duas doses de reforço da VOP para um reforço com a VIP. A poliomielite é uma doença grave e altamente contagiosa causada pelo poliovírus selvagem tipo 1, 2 ou 3 e sua transmissão ocorre de maneira fecal-oral, ou seja, através do consumo de água e alimentos contaminados por fezes que contém o vírus. Ao todo, há quatro formas de poliomielite:

 

 

  • Assintomática: 90 a 95% das infecções pelo poliovírus não apresentam sintomas;
  • Abortiva: 5% dos pacientes apresentam sintomas inespecíficos, como febre, mialgia, mal-estar e vômito, e acabam por não desenvolver sequelas;
  • Não paralítica: 1% dos casos apresentam rigidez de nuca, cefaleia, febre e vômitos, e evoluem causando uma diminuição assimétrica dos reflexos; e
  • Paralítica: representa 0,1% dos casos e pode vir na forma de paralisia espinhal, causando paralisia flácida aguda, ou na forma de poliomielite bulbar e polioencefalite.

 

 

Outra doença que não acabou apesar de alguns acreditarem que sim é a Covid 19.

 

 

Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.

 

 

Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.

 

 

O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.

 

 

De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

 

 

 “O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta. Gente, não se iluda e nem deixe fake News fazer sua cabeça, a melhor prevenção ainda é a vacinação.

 

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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