sábado, 18 de janeiro de 2025

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PESQUISA CONFIRMA: BRASILEIROS DEFENDEM O FIM DA ESCALA 6X1

POR Cairo Santos | 30/12/2024
PESQUISA CONFIRMA: BRASILEIROS DEFENDEM O FIM DA ESCALA 6X1

Foto: TV Globo

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O ano está chegando ao fim e uma das maiores discursões neste 2024 é a possibilidade de mudança na escala 6x1 dos trabalhadores brasileiros.

 

Alvo de muita discursão em redes sociais, graças a uma PEC (proposta de emenda constitucional) da deputada do PSOL Erika Hilton, ganhou o apoio maciço da população brasileira. 64% dos brasileiros apoiam o fim e 33% apoiam a permanência, segundo pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (27). Conforme os dados, 3% não sabem responder.

 

Para 70% dos entrevistados, a jornada de trabalho ideal teria que ser de cinco dias. Outros 17% falam em seis e 7% mencionaram apenas quatro. A jornada máxima de oito horas é vista como ideal para 82% e 7% prefere de oito a 12 horas.

 

Entre os que desaprovam a redução da jornada, a maior parte é homem (40%), enquanto 70% das mulheres são a favor. A margem de erro neste quesito é de três pontos percentuais.

 

O tema também causa divergências entre as faixas etárias. Entre os entrevistados com 60 anos ou mais, 48% se mostram contra a redução da jornada de trabalho. No entanto, entre os jovens de 16 e 24 anos, 81% acreditam que ela deveria ser reduzida. A margem de erro é de cinco pontos percentuais.

 

A renda familiar é outro fator de relevância. Entre os entrevistados que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.824), 68% querem a redução. Entre os que ganham mais de cinco (R$ 7.060), 43% são contra. As margens de erro são de três e seis pontos percentuais, respectivamente.

 

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 13 de dezembro. Para realizar o levantamento, o Datafolha ouviu 2.002 de 16 anos ou mais em 113 municípios. A margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

 

O foco do levantamento foi perguntar se a carga horária de trabalho — com limite máximo de 44 horas semanais e seis dias por semana para quem tem carteira assinada — deve ser reduzida ou não. E você o que acha?

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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