quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Diego Baldi
A tragédia das enchentes continua devastando o Rio Grande do Sul, interrompendo toda e qualquer atividade recreativa e de entretenimento. Locais como os estádios e áreas que estão alagadas que impossibilitam que o cotidiano prossiga normalmente no estado gaúcho.
Em meio a isso, parte do futebol brasileiro está sentindo os efeitos das enchentes. Grêmio, Internacional e Juventude estão impossibilitados de realizar atividades de treino, preparação e partidas porque os centros de treinamento estádios estão inundados pelas águas. Os atletas, como não podem trabalhar, deixam de vestir os mantos para auxiliar nos salvamentos de pessoas e animais atingidos pela tragédia.
Para não serem prejudicados, os três clubes gaúchos que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro pedem a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a paralisação por completo da competição devido à situação de calamidade pública. Diante disso, qual seria a decisão a ser tomada? Parar o torneio seria o correto a se fazer? Adiar as rodadas seria melhor decisão? Manter os três times na primeira divisão para o próximo ano é uma medida justa?
Com a Libertadores da América, Sul-americana e Copa do Brasil, adiar o calendário pré-estabelecido da liga atrapalharia a preparação dos atletas, ficando em descompasso a agenda de jogos. Em caso extremo, se houver a paralisação, o Brasileirão 2024 poderia terminar em 2025.
O momento, é claro, pede atenção a tragédia climática. O Brasil está unido como nunca para envio de apoio e mantimentos como alimentação, água e roupas para quem perdeu o que construiu durante a vida. Paralisar um evento que gera economia e traz entretenimento, principalmente nestes tempos sombrios, criaria um novo problema.
A CBF ainda não tomou a decisão a respeito e tomará uma atitude se houver consenso dos clubes. A entidade convocou 20 presidentes dos clubes para discutir o assunto em uma reunião extraordinária marcada para o dia 27 de maio, as 14h.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.