segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Imagem: Freepik
Hoje resolvi especular um pouquinho sobre o tabagismo.
Nos últimos anos, a luta contra o hábito de fumar tem ganhado destaque em diversas esferas da sociedade brasileira. Embora o Brasil tenha avançado significativamente na redução do consumo de tabaco, os malefícios do vício em cigarros continuam a ser uma preocupação alarmante. Estudos apontam que o tabagismo é a principal causa de morte prevenível no país, responsável por mais de 156 mil óbitos anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde.
O cigarro é um inimigo silencioso. Sua composição química inclui cerca de 7 mil substâncias, das quais mais de 70 são cancerígenas. Além do câncer, o uso do tabaco está diretamente relacionado a doenças respiratórias, cardiovasculares e uma série de outras condições debilitantes. O impacto não se limita ao fumante; o fumo passivo também traz consequências graves para a saúde de quem está ao redor, afetando especialmente crianças e gestantes. Atualmente, o Brasil é referência mundial em políticas antitabaco.
A implementação de leis restritivas, como a proibição de fumar em ambientes fechados e o aumento dos impostos sobre produtos de tabaco, tem mostrado resultados positivos na diminuição do número de fumantes. Além disso, campanhas educativas têm sido fundamentais para conscientizar a população sobre os riscos do consumo do tabaco.
Entretanto, os desafios persistem. A indústria do tabaco, mesmo diante das restrições, continua a encontrar maneiras de atrair novos consumidores, especialmente entre os jovens.
O marketing disfarçado, que utiliza sabores e apelos visuais, tenta seduzir uma nova geração para o vício. É imperativo que a sociedade civil e os órgãos governamentais permaneçam vigilantes e atuantes, promovendo ações que desencorajem esse comportamento. A situação atual exige um esforço conjunto. Programas de cessação do tabagismo precisam ser ampliados e as campanhas de conscientização devem se intensificar.
O apoio psicológico e social é crucial para ajudar os fumantes a abandonarem o vício, garantindo não apenas a saúde individual, mas também a coletiva. Em resumo, o combate ao tabagismo no Brasil é uma batalha que precisa ser travada diariamente. Os malefícios do vício em cigarros são claros e devastadores, e a situação atual, embora melhor, requer um comprometimento contínuo. A saúde da população tem de ser prioridade sempre.
Essa matéria não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos