segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Foto: Ministério da Saúde
O câncer de próstata é hoje um dos tipos mais comuns entre os homens, especialmente após os 50 anos. Apesar disso, ainda carrega um estigma de silêncio: muitos evitam falar sobre o assunto ou adiar exames por medo ou preconceito. Essa postura pode custar caro. Diagnóstico precoce salva vidas. Quando identificado em estágios iniciais, o câncer de próstata apresenta altas taxas de cura, muitas vezes com tratamentos menos invasivos e maior preservação da qualidade de vida. Já em fases avançadas, as opções terapêuticas tornam-se mais complexas e os riscos aumentam significativamente.
Exames simples fazem a diferença. O toque retal e o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico) são ferramentas fundamentais para detectar alterações antes mesmo de surgirem sintomas. A combinação desses métodos permite que médicos avaliem melhor cada caso e indiquem investigações adicionais, se necessário.
Quebrar tabus é urgente. O preconceito em relação ao exame de toque ainda afasta muitos homens do consultório. É preciso reforçar que cuidar da saúde não diminui ninguém — pelo contrário, é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com a família.
Prevenção é atitude. Novembro Azul, campanha mundial de conscientização, lembra que o cuidado deve ser contínuo. Consultas regulares, hábitos saudáveis e atenção aos sinais do corpo são aliados poderosos contra o câncer de próstata.
Em resumo: quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura. O tempo é um recurso precioso, e no combate ao câncer de próstata, ele pode ser decisivo.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.