quinta-feira, 22 de maio de 2025

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O FASCÍNIO PELOS BEBÊS REBORN: HOBBY OU ARMADILHA EMOCIONAL?

POR Cairo Santos | 22/05/2025
O FASCÍNIO PELOS BEBÊS REBORN: HOBBY OU ARMADILHA EMOCIONAL?

Foto: Freepik

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Hoje quero falar um pouco de um hobby que pode estar perto de se tornar armadilha emocional. Ou será apenas um modismo com o principal objetivo de ganhar likes?

 

Nos últimos anos, os bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos — se tornaram um fenômeno entre colecionadores e entusiastas. Para muitos, cuidar de um reborn é uma forma de expressão artística, relaxamento e até conexão emocional saudável. No entanto, onde está o limite entre hobby e apego emocional que pode gerar riscos?

 

O colecionismo tem um papel importante no bem-estar de diversas pessoas, proporcionando prazer e senso de pertencimento. No caso dos bebês reborn, há um aspecto terapêutico para quem enfrenta lutos, traumas ou desafios emocionais. Porém, quando o apego ultrapassa a admiração estética e se torna uma substituição emocional profunda, pode ser hora de refletir sobre os impactos dessa prática.

 

Especialistas em saúde mental alertam que, em alguns casos, a dependência emocional de um objeto pode dificultar relações interpessoais e promover um isolamento involuntário. É necessário encontrar um equilíbrio entre a apreciação do hobby e a consciência do que ele representa em nossas vidas.

 

A paixão por bebês reborn pode ser uma experiência enriquecedora, desde que encarada com maturidade e percepção emocional. Como qualquer atividade, o segredo está em saber até onde ela nos beneficia e quando é preciso reavaliar sua influência em nosso bem-estar.

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

 

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