terça-feira, 06 de maio de 2025
Imagem: Freepik
Nos dias de hoje, em um mundo cada vez mais conectado e dependente da informação, o analfabetismo funcional continua a ser uma questão alarmante no Brasil. Dados recentes revelam que 3 em cada 10 brasileiros entre 15 e 64 anos não sabem ler e escrever adequadamente, o que revela uma realidade inquietante e que requer nossa atenção urgente.
O analfabetismo funcional vai além da simples incapacidade de decifrar letras ou palavras. Trata-se da dificuldade em compreender e utilizar a leitura e a escrita de forma prática no cotidiano, o que limita a participação ativa desses indivíduos na sociedade.
Essa condição impacta diretamente áreas fundamentais como educação, emprego e cidadania, perpetuando um ciclo de pobreza e exclusão social. É essencial destacar que o problema do analfabetismo funcional não é apenas uma questão educacional, mas um reflexo de desigualdades sociais profundas. Muitas vezes, as pessoas que enfrentam essa realidade vêm de contextos de vulnerabilidade, onde o acesso à educação de qualidade é restrito e as oportunidades de aprendizado escassas.
Assim, é imprescindível que as políticas públicas voltadas para a educação priorizem não apenas a alfabetização básica, mas também o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita crítica. Além disso, é fundamental que a sociedade civil, empresas e instituições se mobilizem em torno desse tema. Projetos de incentivo à leitura, programas de capacitação e intervenções em comunidades carentes podem fazer uma diferença significativa.
A promoção da alfabetização funcional deve ser uma prioridade, pois um cidadão bem informado é um agente de transformação social. A tarefa de erradicar o analfabetismo funcional no Brasil é desafiadora, mas não impossível. É preciso que cada um de nós, como parte dessa sociedade, se comprometa a atuar em prol da educação de qualidade e da inclusão. Somente assim poderemos construir um futuro mais justo, onde todos tenham a oportunidade de ler, escrever e, principalmente, participar ativamente da vida em comunidade. O tempo para agir é agora.
Confirmando: três em cada dez brasileiros com idade entre 15 e 64 anos ou não sabem ler e escrever ou sabem muito pouco a ponto de não conseguir compreender pequenas frases ou identificar números de telefones ou preços. O grupo, chamado de analfabetos funcionais, corresponde a 29% da população, o mesmo percentual de 2018.
Os dados são do Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), divulgado nesta segunda-feira (5), e acendem um alerta sobre a necessidade e importância de políticas públicas voltadas para reduzir essa desigualdade entre a população.
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos