quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
A disputa pela prefeitura de Rio Verde ganha novos rumos com a mudança de estratégia do pré-candidato Lissauer Vieira (PL). O ex-presidente da Alego começou a direcionar críticas veladas ao seu principal adversário, Wellington Carrijo (MDB), julgando a atual gestão do padrinho político de Wellington, o prefeito Paulo do Vale.
A mudança no tom da campanha de Lissauer mostra sua preocupação com o crescimento de Wellington em Rio Verde. Investidas diretas entre candidatos geralmente indicam reconhecimento do avanço do adversário. E o que vemos é que o progresso de Wellington alarmou a equipe de Lissauer, fazendo ele adotar uma postura mais incisiva.
Enquanto isso, Wellington Carrijo continua com uma pré-campanha discreta, tentando se apresentar à população e construir sua imagem política. Diferente de Lissauer, ele não tem uma trajetória política tão longa, mas conta com o apoio sólido do prefeito Paulo do Vale. A grande questão agora é: Wellington permanecerá na retaguarda, deixando que Paulo o defenda? Ou ele decidirá assumir uma postura mais combativa, utilizando o apoio do prefeito como uma base sólida para sua própria ofensiva?
Se Wellington escolher ser mais agressivo, poderá aproveitar o apoio de Paulo do Vale de maneira mais direta, mostrando aos rio-verdenses que tem capacidade de lutar por suas ideias e projetos. No entanto, se continuar a depender exclusivamente das defesas do prefeito, pode parecer fraco ou excessivamente dependente, prejudicando sua imagem perante o público.
Sobre a situação de Lissauer, sua mudança de estratégia ao atacar Wellington Carrijo e a gestão de Paulo do Vale, reflete uma possível instabilidade da campanha. O sucesso dessa abordagem vai depender da resposta de Wellington e de sua habilidade para se posicionar como um líder independente. E na política, sabemos que cada movimento conta, e as próximas ações dos candidatos serão importantes para o desenrolar dessa disputa.
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.