A pesquisa Datafolha divulgada nesta semana apenas confirma aquilo que o brasileiro comum já percebe no dia a dia: o Brasil segue profundamente dividido, e essa divisão tem nome, sobrenome e responsável — o retorno do PT ao poder.

Segundo o levantamento, 74% da população se identifica com um dos dois polos políticos. O campo petista aparece com 40%, enquanto 34% se declaram bolsonaristas. A leitura apressada tenta vender uma suposta vantagem da esquerda, mas a realidade é outra: mesmo fora do governo, enfrentando perseguição política, censura velada e a narrativa dominante da grande mídia, a direita segue forte, viva e representando milhões de brasileiros.

O discurso de união nacional, tão propagandeado durante a campanha eleitoral, revelou-se uma farsa. O que se vê é um governo ideológico, desconectado da realidade e empenhado em empurrar pautas da esquerda enquanto ignora inflação, insegurança e o sufoco econômico vivido pela população.

O bolsonarismo, ao contrário do que muitos desejam, não foi derrotado. Transformou-se em um movimento sólido, enraizado e consciente, formado por cidadãos que defendem valores conservadores, liberdade individual, responsabilidade fiscal e menos interferência do Estado na vida das pessoas.

A polarização não diminuiu porque o Brasil real não aceita o retorno das velhas práticas petistas. Enquanto o governo insiste em narrativas ultrapassadas e discursos para sua própria bolha, milhões de brasileiros seguem atentos, críticos e dispostos a resistir.

A pesquisa Datafolha não enfraquece a direita. Ela escancara que existe um país que não se curva, não se cala e não aceita passivamente a agenda da esquerda.