A crescente incidência de transtornos mentais na população, exacerbada por fatores como a pandemia, a pressão do cotidiano e as redes sociais, torna essencial discutir a saúde mental de forma aberta e informativa. Esta coluna propõe uma reflexão sobre a importância da conscientização em torno do tema, destacando como a sociedade pode contribuir para a desestigmatização e o apoio a indivíduos que enfrentam desafios relacionados à saúde mental.

O mês de janeiro é escolhido para que a comunidade possa discutir um pouco mais sobre o tema.

Saúde mental é um estado de bem-estar que permite às pessoas lidar com os desafios da vida, desenvolver suas habilidades e contribuir para a comunidade. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a saúde mental um direito humano fundamental. 

Alguns aspectos da saúde mental incluem: 

• Estar bem consigo mesmo e com os outros
• Aceitar as exigências da vida
• Saber lidar com as emoções, boas e desagradáveis.
• Reconhecer os limites e buscar ajuda quando necessário
• Desenvolver habilidades pessoais
• Trabalhar de forma produtiva
• Contribuir para a comunidade

A saúde mental é influenciada por vários fatores, como: Características individuais, Circunstâncias socioeconômica, Meio ambiente, Relações familiares, Influência genética. A maior parte das pessoas, quando ouve falar em “Saúde Mental”, pensa em “Doença Mental”. Mas, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bilhão de pessoas no mundo vivem com algum transtorno mental. 

No Brasil, a situação da saúde mental é preocupante. Em 2022, 49% dos brasileiros se sentiam afetados por problemas de saúde mental. 

Alguns dados sobre a saúde mental no Brasil assustam:

Em 2021, o suicídio foi a 27ª causa de morte no país. 

A ansiedade atinge mais de 260 milhões de pessoas no mundo. 

O Brasil tem o terceiro pior índice de saúde mental do mundo. 

Em 2024, a situação da ansiedade entre crianças e jovens foi pior do que entre adultos. 

A pandemia de Covid-19 aumentou em 25% a preval__ência de ansiedade e depressão em todo o mundo.

Para quebrar estigmas é muito importante discutir sobre os preconceitos e como eles afetam aqueles que sofrem com problemas de saúde mental. É muito importante desmistificar a saúde mental nas escolas, ambientes de trabalho e comunidades. O apoio coletivo de amigos, familiares e colegas sempre oferece suporte e cria ambientes mais acolhedores e inclusivos.

É muito importante enfatizar que a conscientização sobre a saúde mental é uma responsabilidade coletiva e que todos têm um papel a desempenhar. Através da educação, empatia e ação, podemos criar um ambiente onde a saúde mental será sempre tema importante em nossas discursões. Bora aproveitar o janeiro branco para falarmos mais sobre o tema.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.