O município de Rio Verde, um dos dez maiores de Goiás, destaca-se pela sua exemplar capacidade de gestão financeira, sendo o único entre os grandes municípios goianos a alcançar à nota A na CAPAG (Capacidade de Pagamento). Essa conquista é de extrema importância, pois coloca Rio Verde em uma posição privilegiada para negociar diretamente com o governo federal, atraindo investimentos e recursos fundamentais para o desenvolvimento local.

A nota A na CAPAG reflete a responsabilidade fiscal e a eficiência administrativa do município, assegurando que Rio Verde possui finanças sólidas e está apto a honrar seus compromissos financeiros. Essa capacidade de pagamento é um indicativo de confiança e credibilidade, fatores essenciais para a celebração de convênios e a obtenção de financiamentos em longo prazo, impulsionando obras e projetos que beneficiem a população.

Além disso, a solidez financeira de Rio Verde permite a implementação de políticas públicas eficazes, nas áreas de educação, saúde, infraestrutura e segurança, promovendo uma melhor qualidade de vida para seus cidadãos. Esse cenário favorável atrai novos investidores e fortalece a economia local, gerando empregos e renda para a comunidade.

Portanto, a posição de destaque de Rio Verde, ao ser o único município entre os dez maiores de Goiás com nota A na CAPAG, é motivo de orgulho e representa um exemplo a ser seguido por outras cidades. A eficiência na gestão pública e a capacidade de negociar com o governo federal são fundamentais para assegurar um futuro próspero e sustentável para Rio Verde e sua população.

Por outro lado a notícia preocupa outros municípios goianos. A divulgação da nota CAPAG (Capacidade de Pagamento), que avalia a saúde fiscal dos municípios brasileiros, trouxe à tona uma realidade preocupante para as maiores cidades de Goiás. À exceção de Rio Verde as demais, incluindo a capital Goiânia, enfrentam restrições que podem comprometer investimentos e o desenvolvimento de políticas públicas.

A nota CAPAG, calculada com base em indicadores como endividamento, poupança corrente e índice de liquidez, é um termômetro para a gestão fiscal. Municípios que não atingem as notas “A” ou “B” ficam impedidos de acessar créditos federais, o que os obriga a buscar financiamentos em condições menos favoráveis, com juros mais altos e prazos mais curtos.

No entanto, mesmo com o desempenho exemplar, Rio Verde recebeu nota “D” no ranking de qualidade das informações contábeis e fiscais, o que pode indicar falhas na transparência dos dados.

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