quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Divulgação/Arquivo OPR
Os tempos têm mudado e hoje não é raro poder acompanhar cargos que antes eram ocupados exclusivamente por homens no campo sendo ocupados por mulheres. Elas têm ganhado o mercado de trabalho depois de muita luta e também no campo elas têm desbravado fronteiras. O agronegócio goiano empregou mais de 1 milhão de pessoas em 2023, atingindo o maior patamar dos últimos 11 anos. As informações são do boletim sobre o Mercado de Trabalho do Agronegócio em Goiás, publicado pelo Instituto Mauro Borges (IMB). Os dados são referentes à evolução do setor no estado entre os anos de 2012 e 2023.
O valor corresponde a 26,6% do total dos ocupados em Goiás, representando um crescimento de 2,4% na comparação com o ano de 2022. A inserção na força de trabalho no agronegócio entre 2012 e 2023 foi de 95.446 pessoas, o que equivale a um aumento de 10,5% de pessoas ocupadas na área.
O agronegócio goiano é composto, predominantemente, por homens (679.188), que ocuparam 66,2% das vagas em 2023. Enquanto as mulheres (326.013) ocuparam cerca de um terço das vagas no setor. Embora, desde 2012, a força de trabalho feminina teve aumento de 56.284 postos no mercado de trabalho do agronegócio em Goiás.
No terceiro trimestre de 2023, somente a atividade da produção agropecuária representou 15,1% da economia de Goiás. Além disso, no mesmo ano as exportações que integram o agro foram responsáveis por 96,7% de todo volume exportado do estado. Reforçando a importância do segmento para economia goiana.
“O agronegócio não apenas tem uma importância do ponto de vista social, mas também impulsiona nossa economia. Estamos comprometidos em manter um ambiente propício ao desenvolvimento do setor, reconhecendo sua importância vital para a prosperidade do estado”, disse Pedro Leonardo Rezende, Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). É importante salientar que em todos os setores do campo existe hoje a mão feminina como força de trabalho. Parabéns.
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