sábado, 14 de dezembro de 2024

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FUNCIONÁRIO OU PATRÃO: EIS A QUESTÃO

POR Cairo Santos | 08/11/2024
FUNCIONÁRIO OU PATRÃO: EIS A QUESTÃO

Imagem: freepik

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No mercado de trabalho, há uma dualidade que intriga muitos: ser funcionário ou ser patrão. Ambas as posições possuem suas vantagens e desafios únicos, e a escolha entre elas depende muito das aspirações, habilidades e perfil de cada indivíduo.

 

Como funcionário, uma das principais vantagens é a estabilidade. Receber um salário fixo ao final do mês proporciona segurança financeira, permitindo um planejamento mais assertivo das finanças pessoais. Além disso, funcionários geralmente possuem benefícios como planos de saúde, férias remuneradas e aposentadoria.

 

No entanto, a posição de funcionário também tem suas limitações. Muitas vezes, há uma hierarquia rígida e um grau de autonomia reduzido nas tomadas de decisões. A carreira pode ser vista como um caminho linear, onde o crescimento depende de promoções ou mudanças de emprego.

 

Por outro lado, ser patrão oferece uma autonomia incomparável. O empreendedor tem a liberdade de tomar decisões estratégicas, inovar e conduzir o negócio de acordo com sua visão. A possibilidade de crescimento financeiro é exponencial, atrelada ao sucesso da empresa.

 

Entretanto, essa liberdade vem acompanhada de grandes responsabilidades. O risco financeiro é uma constante, especialmente em momentos de crise econômica. Além disso, a carga de trabalho pode ser pesada, com horas extras e a necessidade de estar sempre atualizado sobre o mercado e a gestão do negócio.

 

Se fizermos um comparativo chegaremos a seguinte situação:

 

  • Estabilidade vs. Autonomia: Enquanto o funcionário busca a segurança do salário fixo, o patrão aposta na liberdade de conduzir seu negócio.

  • Benefícios vs. Riscos: Funcionários recebem benefícios previsíveis, enquanto patrões enfrentam riscos, mas com potencial de maiores ganhos.

  • Hierarquia vs. Responsabilidade: Funcionários muitas vezes se submetem a uma estrutura hierárquica, ao passo que patrões carregam a responsabilidade de decisões estratégicas e operacionais.

Ambas as escolhas têm seus prós e contras. Ser funcionário pode trazer segurança e benefícios, enquanto ser patrão oferece autonomia e potencial de crescimento. O importante é que cada indivíduo identifique suas prioridades e avalie qual caminho melhor se alinha aos seus objetivos pessoais e profissionais.

 

Seja qual for à escolha, o mercado de trabalho está em constante evolução, e tanto funcionários quanto patrões desempenham papéis fundamentais na construção de uma economia dinâmica e inovadora. Parece que a decisão da maioria é ser empreendedor. Então vejamos: o número de pessoas que pediram demissão bateu recorde em 2024. A maior parte é de jovens que querem mudar de carreira ou decidiram ser empreendedor.

 

Um dado que chama atenção no levantamento da FGV é que, de cada 100 pedidos de demissão feitos em 2024, 30 foram de jovens entre 18 e 24 anos. Nenhum outro grupo tem tantos demissionários assim.

 

Outro dado: na comparação com 2023, há 15% a mais de jovens se demitindo em 2024.

 

Nem sempre dá certo para todo mundo, mas para Caio, empreender está indo bem. O jovem de 26 anos, que foi ascensorista para pagar a faculdade de marketing, agora pega o elevador para chegar mais depressa a uma das empresas em que se tornou sócio. Antes de se decidir é muito importante pensar bem, afinal já diz o ditado: cautela e caldo de galinha não faz mal pra ninguém.

 

Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos. 

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