sábado, 23 de novembro de 2024
Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória
A história não contada de partes do futebol pode gerar debates e teorias em vários meios afora. Entretanto, alguns contos não revelados que são expostos, podem revelar o lado podre do esporte e foi o que aconteceu em uma entrevista polêmica que Paulo Carneiro, ex-presidente do Vitória, concedeu nesta terça-feira (25).
O ex-mandatário, que foi presidente do clube de 1991 e 2000, achou que não estaria ao vivo e deu declarações fortes durante o programa que era transmitido no YouTube. A primeira delas foi quando afirma ter fraudado o exame antidoping entregando a sua urina para o atacante Matuzalém, revelado nas categorias de base do Vitória e que fez carreira no futebol italiano. O jogador, segundo ele, era usuário de maconha e Paulo temia que fosse pego durante o exame.
Após ser avisado que estava ao vivo, bateu no microfone e pediu para que desligasse a live.
Além de um caso de agressão relatado por parte do elenco, contra outra pessoa, Paulo Carneiro foi ainda mais longe durante a conversa e admitiu ter 'comprado' um desembargador para processar a CBF e a TV Globo.
“Aí nós fizemos o campeonato que a gente ganhou até do Fluminense, de seis, em 2003. Eu entrei com uma ação contra a CBF e a Globo. Peguei um advogado no Rio, Pedro Paulo Magalhães, bom para car****. E eu comprei um desembargador no Rio”, afirmou o dirigente antes da live cair.
Saem as polêmicas, entram as consequências. Ao achar que estava em uma mesa de bar com amigos e conhecidos, Paulo Carneiro se complica e revela uma parte da podridão envolvendo futebol e corrupção.
Caso a justiça desportiva e a comum resolvam se mexer, o caso pode resultar em uma punição minimamente “exemplar” ao ex-mandatário devido ao tempo em que o casos aconteceram.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.