segunda-feira, 08 de julho de 2024

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EMPREGOS GERADOS EM JANEIRO ANIMAM ECONOMISTAS

POR Cairo Santos | 18/03/2024
EMPREGOS GERADOS EM JANEIRO ANIMAM ECONOMISTAS

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Janeiro sempre é um mês que preocupa os economistas, pois passadas as festas de final de ano normalmente os empresários demitem os temporários. O janeiro de 2024 foi diferente e gerou uma enorme expectativa positiva para o resto do ano em se tratando de empregos.

 

O Brasil gerou 180.395 empregos formais no mês de janeiro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e divulgado pelo Ministério do Trabalho (MTE) nesta sexta-feira (15). O resultado positivo se deve às 2.067.817 admissões e 1.887.422 demissões geradas em janeiro.

 

Em comparação com janeiro de 2023, houve um aumento em cerca de 100% na criação de novos postos com a carteira de trabalho assinada. À época, o resultado foi positivo em 90 mil postos.

 

O saldo foi positivo em 25 unidades federativas do país, de acordo com o MTE. São Paulo (38,4 mil), Santa Catarina (26,2 mil), Rio Grande do Sul (20,8 mil) e Paraná (20,1 mil) são os estados que tiveram melhor desempenho no saldo de empregabilidade formal.

 

De acordo com o Caged, o setor de serviços foi o maior responsável pelo crescimento em janeiro, com 80,5 mil empregos. Em seguida, vem o setor industrial, com 67 mil carteiras assinadas.

 

Em contrapartida, o setor comercial obteve maus números e o saldo ficou negativo: foram 38,2 mil empregos a menos, de acordo com a pesquisa.

 

Além do saldo positivo de empregos formais, os brasileiros que trabalham com carteira assinada também apresentaram um maior salário em comparação com o ano passado. Em janeiro, o valor médio das admissões foi de R$ 2.118,32, enquanto em dezembro do ano passado o salário médio real era de R$ 2.049,09, de acordo com o órgão.

 

O Caged só contabilizou trabalhadores com carteira assinada. No mercado informal, cerca de 39.2 milhões de pessoas trabalham de forma informal, segundo o IBGE. Os números são positivos e economistas comemoram o sinal que é positivo para todo o ano de 2024. Bora trabalhar.

 

 

 

Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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