sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
Imagem Ilustrativa
Recentemente, um caso que chamou a atenção, mostra os métodos cada vez mais ousados de extorsão. Vítimas contaram que a situação durou dois meses. Tudo começou com uma maleta de semijoias deixada por um homem que queria vendê-las. No entanto, esse mesmo homem retornou para cobrar R$ 1.177,00 pelas peças, um valor que parecia simples, mas causou um grande problema.
Quando a vítima informou que nem todas as peças haviam sido vendidas e que o pagamento de algumas ainda não tinha sido feito, foi confrontada de forma agressiva. O homem passou a exigir que entregasse um bem de valor semelhante à quantia em aberto.
A situação piorou ainda mais. O homem começou a filmar a vítima e, de forma cruel, fez uma chamada de vídeo com seu “chefe” e com pessoas que se passaram por “policiais”, forçando a vítima a entregar um bem de valor. Sob pressão e ameaças, as vítimas se viram obrigadas a entregar um celular Samsung A02, no valor de aproximadamente R$ 1.200,00.
Somente após a entrega do celular as ameaças cessaram, mas a vítima ficou traumatizada pela experiência. O número usado pelo homem foi identificado, e a vítima quer processá-lo criminalmente.
Em outro caso semelhante, outra moradora de Rio Verde denunciou uma extorsão. A vítima, que preferiu manter suas informações em sigilo, contou que desde outubro de 2024 vem sendo pressionada com cobranças agressivas, relacionadas a um “negócio” de revenda de mercadorias.
O que começou de maneira simples, logo se transformou em um pesadelo. A transação com um homem, que se apresentou como fornecedor de roupas, acabou em extorsão quando ele começou a cobrar insistentemente. Além do valor original, ele pressionava a vítima a pagar a quantia total de R$ 940,00, sem aceitar negociação. O que mais aterrorizava a vítima eram as ameaças, feitas de forma fria e calculada: “Esta cidade é pequena, vamos te encontrar. Quando te acharmos, seu tempo está contado, tic tac, tic tac...”.
O comportamento do homem mostra uma tática que utiliza pressão psicológica, criando um clima de medo e impotência, além de exigir o pagamento da dívida. A vítima relatou que as ameaças também foram feitas por outros números de telefone e que o homem se recusava a negociar, aumentando ainda mais a tensão na situação.
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.