quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: GE
Com descrédito (e com certa razão) ampliado por John Textor, a arbitragem brasileira está sob forte pressão de grandes times nos últimos dias. Desde o início do Campeonato Brasileiro que não há uma rodada que tenha um lance polêmico e que tenha causado muita discussão e cobrança de dirigentes, jogadores e torcida.
A última delas foi neste domingo (05) na partida de Botafogo x Bahia. A arbitragem marcou um impedimento em um lance que originou no gol de Damián Suárez. Muitos comentaristas, sejam profissionais ou não, apontaram o erro no VAR em marcar a linha de impedimento no braço do atacante alvinegro no estádio Nilton Santos.
Pelas imagens fica impossível de defender a decisão do VAR em marcar a jogada impedida. Mas isso não é o bastante. Na partida de Flamengo x Bragantino que terminou empatado por 1 a 1, Paulo Cesar Zanovelli e o VAR não deram pênalti para o Rubro Negro nos acréscimos finais na partida que aconteceu neste sábado (04).
Com isso, uma onda de críticas tem se estendido como nunca aconteceu na história recente do futebol brasileiro. Aonde vai chegar tudo isso? Ainda não sabemos.
Tenho para mim que a suposta manipulação de resultados deve existir, mas em menor intensidade. O que acontece geralmente é uma sequência de decisões equivocadas que colocam a arbitragem brasileiras como uma das mais incompetentes do mundo. A desconfiança atiçada por Textor se alastrou pelo futebol como um todo.
De um jeito nada amistoso, 2024 será atípico, onde os olhos da torcida devem mirar mais nos profissionais do apito.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.