quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Reprodução
Na disputa pela prefeitura de Rio Verde, a divisão dos pré-candidatos de oposição pode se revelar como um trunfo decisivo para o médico Wellington Carrijo. Em um cenário onde diversos nomes da direita despontam como potenciais concorrentes, a influência política local surge como a moeda de troca mais valiosa.
Entre os principais nomes da direita, ao lado de Carrijo, figuram Dr. Osvaldo Fonseca (Republicanos), Daniel Cunha da Câmara (NOVO) e Lissauer Vieira (PL). Cada um tem sua base de apoio e estratégias, mas é Carrijo quem parece estar à frente, com um time forte ao seu lado.
A pré-campanha de Wellington já demonstra solidez, respaldada não apenas pela gestão bem avaliada do atual prefeito Paulo do Vale, mas também pelo apoio de figuras-chave como a deputada federal Marussa Boldrin e o deputado estadual Lucas do Vale, ambos do MDB.
A força do médico reside não apenas na sua experiência atuando na área da saúde, mas também na máquina pública que pode mobilizar a seu favor, herdada da atual administração de Paulo. Esse respaldo institucional, aliado ao apoio político consolidado, confere a Carrijo uma posição privilegiada no jogo eleitoral.
Enquanto isso, os demais pré-candidatos de oposição enfrentam um grande desafio. A divisão entre eles pode diluir votos e recursos, enfraquecendo suas respectivas campanhas. Enquanto Carrijo conta com uma estrutura coesa e alinhada, os outros candidatos terão que competir não apenas com o candidato governista, mas também entre si, em uma disputa que pode se mostrar desigual.
Nesse contexto, a unidade e a capacidade de articulação serão fundamentais para os candidatos de oposição. A falta de uma frente unida pode comprometer suas chances de êxito eleitoral, enquanto fortalece a posição já sólida de Wellington Carrijo.
Rio Verde se vê diante de uma encruzilhada política. A escolha dos eleitores moldará os rumos da cidade nos próximos anos. E, nesse jogo de xadrez político, a coesão e a estratégia serão determinantes para definir o vencedor.
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.