quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Colunas

DEPUTADO QUER PROIBIR MÚSICAS EM ESCOLAS GOIANAS

POR Cairo Santos | 15/05/2024
DEPUTADO QUER PROIBIR MÚSICAS EM ESCOLAS GOIANAS

Foto: Reprodução

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Já algum tempo os brasileiros têm travado via redes sociais uma verdadeira “guerra” sobre liberdade de expressão. Afinal liberdade de expressão dá o direito ao cidadão de falar e cantar o que quiser? O deputado goiano do (PSD) Cairo Salim acredita que não. O projeto de lei do deputado Cairo Salim (PSD) que proíbe a execução de determinadas músicas em escolas públicas e privadas de Goiás tem gerado polêmica na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

 

O texto determina que “músicas com letras que façam apologia ao crime, ao uso de drogas e/ou que expressem conteúdos sexuais, nas instituições escolares públicas e privadas da rede de ensino do Estado de Goiás”.

 

Na reunião da última terça-feira (14/5) na Comissão de Constituição e Justiça os deputados Mauro Rubem e Bia de Lima, ambos do PT, e Coronel Adailton, do Solidariedade, pediram vista da matéria.

 

O art. 1º do projeto especifica conteúdo sexual como “conteúdo pornográfico, linguajar obsceno e expressões vulgares que aludam à prática de relação sexual ou de ato libidinoso”.

 

Estabelece a matéria que “o diretor e/ou gestor da escola será o responsável por fiscalizar o cumprimento da lei”. O descumprimento acarreta a interrupção imediata do evento em que a música estiver sendo executada, dentre outras medidas punitivas, a serem regulamentadas.

 

Autoriza-se também qualquer pessoa, “na omissão da gestão escolar”, fazer denúncia aos órgãos responsáveis quanto à execução dessas músicas.

 

“Por ser o veículo de formação e educação”, escreve Salim na justificativa da proposição, “a escola deve afastar os menores das influências de composições musicais que interfiram negativamente no comportamento e nas relações interpessoais dos seus alunos”. Tem razão a preocupação do deputado ou é pura falta do que fazer? O que você acha?

 

 

Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos. 

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