quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Foto: Canva
Uma simples palavra proibida dita ao telefone pode custar-lhe centenas ou milhares de reais em fraudes bancárias. Os golpistas descobriram que bastam poucos segundos de gravação para aplicar golpes devastadores.
A palavra “sim” tornou-se a ferramenta mais perigosa nas mãos dos criminosos, que a usam para autorizar transações, contratar serviços e roubar identidades através de montagens de áudio.
Esta técnica, conhecida como “cramming”, permite que criminosos inscrevam vítimas em serviços pagos sem consentimento. Bancos nos Estados Unidos já rejeitaram contestações porque os fraudadores apresentaram gravações editadas com a voz das vítimas dizendo “yes”.
No Brasil, consumidores relatam cobranças indevidas em cartões e seguros após atenderem chamadas suspeitas. A tecnologia de clonagem de voz por inteligência artificial torna estes golpes ainda mais sofisticados, criando áudios convincentes com apenas alguns segundos de gravação.
Em tempos de tecnologia avançada, os criminosos também evoluíram. O que antes parecia um simples trote, hoje pode ser uma armadilha bem planejada para roubar dados, dinheiro e até a identidade da vítima.
Os golpistas se passam por funcionários de bancos, empresas conhecidas, órgãos públicos ou até familiares em situação de emergência. Utilizam técnicas de persuasão, criam senso de urgência e, muitas vezes, contam com informações pessoais obtidas em redes sociais ou vazamentos de dados para tornar a abordagem mais convincente.
Para se proteger é muito importante tomar alguns cuidados:
Converse com sua família e vizinhos, especialmente os mais idosos, que são alvos frequentes desses golpes. Informação é a melhor defesa.
Lembre-se: segurança começa com atenção. Ao atender uma ligação, pense duas vezes antes de confiar. Um simples cuidado pode evitar grandes prejuízos.
Além do “sim”, outras palavras podem ser manipuladas pelos golpistas em montagens de áudio. O “alô” confirma que há alguém na linha, facilitando a continuação do golpe.
Atenção: Golpistas usam técnicas de spoofing para disfarçar números, fazendo parecer que ligam de bancos ou empresas conhecidas. Mesmo números que aparecem como “oficiais” podem ser falsos.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.