sábado, 18 de janeiro de 2025
Foto: Divulgação
O Brasil já sofreu com epidemia de febre amarela. Em 1942 o País sofreu a última epidemia e em 2017 um surto voltou a assustar a população principalmente nos estados de Minas Gerais, Espirito Santos, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os sintomas da febre amarela podem começar de forma semelhante a uma gripe, com febre, dores no corpo e cansaço. Porém, em casos graves, a doença pode evoluir rapidamente, causando danos ao fígado e rins, levando à icterícia (pele e olhos amarelados) e até à morte.
Se você esteve em área de risco e apresentar esses sinais, procure atendimento médico imediato. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento.
A vacina contra febre amarela continua sendo a principal forma de evitar a doença no Brasil, onde áreas de mata e zonas rurais apresentam maior risco de transmissão. Disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), a imunização é recomendada tanto para quem vive em regiões de risco quanto para quem planeja viajar para esses locais.
A vacina está disponível para todas as pessoas a partir de 9 meses de idade. É obrigatória para quem mora em áreas endêmicas ou pretende viajar para locais de risco, como parques naturais e cidades próximas a matas. Para quem já foi vacinado, uma única dose é suficiente para garantir proteção por toda a vida.
Embora o foco seja em áreas de maior risco, a vacinação é amplamente recomendada, já que surtos podem surgir inesperadamente, como demonstraram casos registrados em anos anteriores em regiões como São Paulo e Minas Gerais.
A imunização pode ser feita em postos de saúde de todo o Brasil. Quem tem dúvidas sobre o próprio histórico vacinal pode consultar a carteira de vacinação ou buscar informações diretamente nas unidades de saúde.
O SUS garante a oferta gratuita da vacina em todo o país, com doses suficientes para atender à demanda da população. Em períodos de maior circulação do vírus, campanhas de vacinação são reforçadas para alcançar quem ainda não foi imunizado.
Vale lembrar que há contraindicações para alguns grupos, como gestantes, pessoas com imunidade baixa ou alergia grave a componentes da vacina. Nesses casos, é importante consultar um médico antes da aplicação. Preocupei-me em trazer este assunto hoje na coluna com o objetivo de alertar quem nunca vacinou e pretende viajar nas férias para regiões de matas. Lembre-se: a vacina é a única prevenção.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.