Alguns dias, John Textor ganhou os holofotes ao afirmar que teria provas concretas em áudio de que árbitros estariam ‘chateados’ em ter perdido dinheiro, porque o jogo que eles estavam tentando manipular não deram o resultado que ele queria. O caso em questão, se trata de uma partida de uma divisão menor, segundo ele.

Até o Palmeiras, segundo o CEO do Botafogo, estaria envolvido no esquema. Em um vídeo divulgado em seu site, ele diz que um jogo do verdão contra o Fortaleza válido pelo Campeonato Brasileiro de 2022 sofreu manipulação.

Todas essas declarações, podendo ser verdadeiras ou puramente bravatas para chamar atenção da imprensa, jogaram luz mais uma vez nos resultados de manipulação dos jogos brasileiros, influenciado por casas de apostas online.

Gerando um mercado que movimenta bilhões no Brasil e agora no mundo, os sites de apostas esportivas deixam investimentos em times com suas marcas principalmente nas camisas, mas também, um rastro de desconfiança e destruição de reputação em casos descobertos, como a Operação Penalidade Máxima, deflagrado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).

A falta de confiança por parte do dono do Botafogo e de uma parte do público fez ressoar o alerta em Brasília. A pedido do Romário, o Senado criou uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) das Apostas Esportivas para apurar se há mesmo manipulação nos resultados das partidas.

John Textor deu aquele empurrãozinho e agora não tem mais volta. O que pode vim à frente promete mostrar a podridão que está por baixo do esporte mais popular do mundo e deixá-lo mais transparente e justo ou então, afastar ainda mais o torcedor feito de bobo. Caso seja verdadeiro e tudo acabe em pizza, vamos apenas fingir que a meritocracia é regra e que os céus foram justos com aqueles que receberem mais para cavar um pênalti.

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