quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Rafael Ribeiro, CBF
Não é possível entender o porquê de Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham, cobiçado pelo Manchester City de Guardiola, tido como um dos melhores do mundo, aceitou colocar o seu nome e carreira em risco ao forçar cartões amarelos em lances suspeitos de manipulação em partidas que ele disputou.
Após nove meses de investigação, a Federação Inglesa de Futebol (FA) ouviu as partes envolvidas, investigou os indícios e por fim, detectou quatro violações durante quatro partidas da Premie League. As partidas suspeitas foram contra o Leicester (2022), Aston Villa (2023), Leeds (2023) e Bournemouth (2023) pelo Campeonato Inglês.
O jogador nega as acusações e afirma que “lutará com todas as forças para limpar o nome”. O West Ham afirma que recebeu a acusação da FA e está do lado de Paquetá ao longo do processo.
Caso seja condenado, a punição será severa (no mínimo dois anos) e vai manchar não só a imagem dele, mas da figura do jogador brasileiro de futebol para o mundo.
Mas a questão é por quê? Dinheiro é bom e traz conforto e com certeza Paquetá está repleto do mesmo, inclusive na parte financeira. Mas não devemos subestimar o ser humano diante de uma proposta para beneficiar um grupo de amigos em troca do seu nome para benefício monetário. Entre criar guerras e iludir milhares de pessoas com uma promessa de uma vida boa ao apostar no “tigrinho”, as pessoas são capazes de tudo.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.