quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Lance!
Com a exceção da torcida, o São Paulo vive em uma alucinação daqueles difíceis de acordar. Que feitiço é esse que Casares e diretoria vivem no momento atual? Diante de umas atuações sofríveis na vitória contra o Cobresal na Libertadores e agora pelo Brasileirão, onde perdeu em casa com 2 a 1 pelo Fortaleza, o tricolor vive uma soberba, onde a autocrítica não existe e que a culpa não são deles.
A diretoria ainda não se ligou que o São Paulo, outrora temido pelos grandes em épocas de títulos, não vê o clube com a importância no cenário atual, alheio e sem rumo quando o assunto é o querer.
Thiago Carpini tinha a esperança de ser um jovem que iria trazer novidades e oxigenar o esporte com novas ideias. Depois de uma passagem vitoriosa pelo Juventude, aceitou a proposta de comandar um clube de tradição tradicional. Agora, o que se vê é um técnico que não sabe o que fazer com as peças restantes, sendo hostilizado pelo torcedor e claro, soberbo.
Mas a culpa não é só dele. A escolha por manter atletas que vez ou sempre sofrem alguma lesão é responsabilidade da equipe médica e preparadores físicos. Situações semelhantes aconteciam como, por exemplo, o Palmeiras no início dos anos 2010 na era Valdívia e cia.
Para o tricolor paulista, a famosa frase “a soberba precede a queda” nunca esteve tão na cara. A primeira e espero que seja a única queda, será a do Carpini e que fique de alerta para outras não virem.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.