quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Vitor Silva/Botafogo
As aventuras perigosas de John Textor como acusador chegaram a autoridades máximas da justiça e legislativo. No início desta semana, o dono do Botafogo voltou a falar sobre supostos resultados de jogos manipulados e dessa vez, citou nomes de São Paulo e Palmeiras.
A reação foi imediata. Diretoria de ambos os clubes manifestaram indignação com a declaração e prometeram respostas na justiça. O Palmeiras entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo punição financeira. O São Paulo pretende processar criminalmente Textor por alegações de que o time manipulou jogadores em uma partida contra o Verdão que terminou em 5 a 0.
Toda denúncia tem uma prova, mas Textor ainda não apresentou provas. Ele prometeu semanas atrás que entregaria toda a “documentação” para a CBF. Agora, cadê estas provas? Caso tenha, o CEO do Botafogo poderia simplesmente implodir o futebol brasileiro e sua cultura envolta. Só que até agora, ele está mais para falastrão.
O caldo tende a engrossar ainda mais, já que tais declarações chegaram a Brasília. Os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO), Eduardo Girão (Novo-CE) e Carlos Portinho (PL-RJ) pediram a Polícia Federal (PF) uma investigação sobre os supostos casos de manipulação em resultados de partidas, que envolve ainda o Fortaleza, segundo o norte-americano.
Agora cabe primeiramente ao STJD julgar o caso no dia 15 deste mês. Caso comprove, ponto para o dono da SAF do Botafogo. Caso contrário, além de ser suspenso e ter de pagar multa, terá sua imagem arranhada junto ao clube que foi o dono do Campeonato Brasileiro de 2023, só não foi campeão.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.