Embora o estado de emergência fitossanitária tenha sido decretado para o Amapá e o Pará, os produtores rurais de Goiás devem ficar atentos, pois a mandioca é uma cultura amplamente cultivada no estado.

A praga Rhizoctonia theobromae pode se espalhar por meio do transporte de mudas contaminadas, ferramentas agrícolas, solo e até mesmo pela água, o que representa um risco para outras regiões produtoras.

Goiás, como um estado com forte produção agrícola, pode ser afetado de várias formas:

• Risco de Contaminação – Se houver movimentação de material vegetal infectado, Goiás pode ter focos da praga, comprometendo a produção local de mandioca.

• Restrições Comerciais – Caso a praga se espalhe, o estado pode enfrentar restrições no comércio interestadual de mandioca e seus derivados.

• Adoção de Medidas de Prevenção – É essencial que os produtores goianos adotem medidas preventivas, como a compra de mudas certificadas, higienização rigorosa de ferramentas e monitoramento constante das lavouras.

• Acompanhamento pelas Autoridades – Órgãos como a Agrodefesa e a Embrapa devem intensificar a fiscalização e orientação aos produtores para evitar a chegada da praga ao estado.

Portanto, os agricultores goianos devem ficar vigilantes, seguir as recomendações das autoridades e, caso identifiquem sintomas da doença, comunicar imediatamente os órgãos responsáveis. A prevenção é essencial para evitar prejuízos econômicos e impactos na cadeia produtiva da mandioca em Goiás.