quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Em um marco alarmante, 2024 se tornou o ano mais quente já registrado, segundo dados recentes de organizações climáticas. Este fenômeno não é apenas um número em gráficos, mas um chamado urgente à ação para a preservação do meio ambiente. Com as temperaturas globais atingindo níveis sem precedentes, a necessidade de medidas concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas se torna mais urgente do que nunca.
Em 2015, na França, lideranças de quase 200 países assinaram um tratado histórico por um planeta mais sustentável e com menos fumaça. O Acordo de Paris é o documento que até hoje baliza decisões e parâmetros ambientais para atingir a meta estabelecida há quase uma década: limitar o aquecimento global em até 2°C, mas com esforços para que não ultrapassasse 1,5°C.
Em 2024, contudo, ultrapassou. De acordo com o serviço de mudança climática do observatório europeu Copernicus, o ano passado foi o primeiro na história a registrar um planeta 1,5°C mais quente do que na média pré-industrial, de 1850-1900, quando as nações industrializadas começaram a explorar combustíveis fósseis.
É sob esse pano de fundo que o republicano Donald Trump volta à Casa Branca, com um discurso ainda mais refratário à pauta ambiental do que em seu mandato anterior – quando chegou a tirar os Estados Unidos do Acordo de Paris. Um cenário desafiador que irá exigir ainda mais do Brasil, especialmente porque é o ano em que o país sediará a COP30, em Belém, no Pará.
Para aqueles que não tem tido a devida preocupação com o tema é importante salientar e alertar que algumas cidades brasileiras podem chegar a quase 50ºC e se isso não é o bastante para as autoridades se preocuparem é chegada a hora da população tomar à frente e exigir um basta para as pautas que não incluem a preservação da natureza e um exemplo na pratica é motivar a população local a promover campanhas de conscientização e buscar ações efetivas de preservação ambiental. Que 2025 seja diferente.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.