No Brasil, o 20 de novembro não é apenas uma data no calendário. É um marco de resistência, de memória e de afirmação da identidade negra. Neste dia, lembramos Zumbi dos Palmares, símbolo da luta contra a escravidão, mas também celebramos milhões de vozes que, ao longo da história, enfrentaram o racismo e abriram caminhos para uma sociedade mais justa.

A Consciência Negra nos convida a refletir sobre o passado, mas, sobretudo a enxergar o presente: as desigualdades que persistem, os talentos que florescem as culturas que enriquecem o país. É um chamado para reconhecer que a história do Brasil é inseparável da contribuição negra — na música, na literatura, na política, na ciência, na culinária, em cada gesto que molda nossa identidade nacional.

Mais do que uma homenagem, o 20 de novembro é um compromisso. Compromisso com a educação antirracista, com a valorização da diversidade, com a construção de oportunidades iguais. É um dia para lembrar que a consciência não pode ser apenas negra: deve ser coletiva, nacional, humana.

Que este 20 de novembro seja vivido não como um ponto isolado, não como mais um feriado,  mas como parte de uma caminhada contínua. Porque celebrar a Consciência Negra é celebrar o Brasil em sua plenitude.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.