quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
Foto: Agrodefesa
O rebanho bovino em Goiás atingiu a marca de 22.737.550 cabeças em 2024, conforme levantamento da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Os dados foram obtidos a partir das declarações obrigatórias feitas por pecuaristas goianos nos meses de novembro e dezembro, registradas no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). O estudo exige 131.093 propriedades que desenvolvem a bovinocultura em 246 municípios do estado.
De acordo com o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, os números demonstram a força da pecuária goiana e são fundamentais para a elaboração de programas de sanidade animal. “Com base nesses dados, realizamos campanhas e ações para garantir a saúde dos rebanhos, fortalecer a segurança dos produtos de origem animal e garantir a qualidade da carne e do leite que chegam ao consumidor”, explica.
Entre os municípios com maior número de rebanhos bovinos, Nova Crixás ocupa a primeira posição, com 753.128 cabeças de gado , seguido por São Miguel do Araguaia (583.031 cabeças) , Porangatu (461.453 cabeças) , Caiapônia (411.339 cabeças) e Mineiros (369.848 cabeças) . Também estão no ranking Aruanã (341.580) , Crixás (338.241) , Jussara (337.246) , Cidade de Goiás (326.244) e Itarumã (295.848 cabeças) .
Rafael Vieira, diretor de Defesa Agropecuária, destacou o papel das Unidades Regionais da Agrodefesa em municípios como Rio Vermelho, Rio do Ouro, Rio Caiapó e Alto Araguaia no monitoramento constante das movimentações de animais e na aplicação das medidas sanitárias previstas na legislação.
Além do rebanho bovino, o levantamento incluiu a produção de búfalos, que totaliza 20.022 cabeças em 1.187 propriedades , sendo que 106 propriedades se dedicam exclusivamente à criação da espécie.
Outras criações também se destacam no estado:
Na apicultura e meliponicultura, Goiás conta com 151 propriedades criadoras de abelhas , enquanto a aquicultura registra 1.704 propriedades , dedicadas à criação de peixes, crustáceos, anfíbios e outros animais aquáticos.
A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, reforça a importância da declaração de rebanhos, obrigatória para todos os produtores dos 246 municípios goianos. Em 2024, 158.731 propriedades cumpriram a determinação, mas há produtores que perderam o prazo final em 31 de dezembro.
“Produtores inadimplentes estão bloqueados no sistema Sidago e impedidos de movimentar animais, além de estarem sujeitos a avaliações legais”, alerta Denise. Ela lembra que a regularização deve ser feita na Unidade Operacional Local da Agrodefesa, disponível no site oficial da instituição. “A declaração é essencial para ações planejadas de proteção das criações e prevenção de doenças”, finaliza.
Com informações Agrodefesa
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