quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Agro

Goiás pode se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação em 2025

POR Ludmilla Menezes | 21/11/2024
Goiás pode se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação em 2025

Imagem: Enio Tavares

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Goiás está em busca do reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação, por isso há quase dois anos, sem imunizar o rebanho, o estado está integrando a lista das unidades federativas que estão realizando o mesmo processo.

 

O processo é acompanhado da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A instituição também é responsável por certificar o reconhecimento.

 

Com o cumprimento de todas as exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o estado de Goiás passou a ser zona livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação há quase dois anos.

 

A última campanha de imunização do rebanho ocorreu em novembro de 2022 e, desde então, o pecuarista goiano não precisa mais vacinar o gado contra a doença.

 

Desde o início de 2023, o trabalho desenvolvido em Goiás tem sido de vigilância para manter o status de livre da doença sem vacinação e para fortalecer a pecuária goiana e nacional. “As exigências e orientações do PNEFA foram atendidas, resultando na retirada da imunização há quase dois anos. Mostramos mais uma vez a competência de Goiás, por meio da Agrodefesa, para manter a sanidade animal e a defesa agropecuária no Estado. Com esse status e o foco maior no monitoramento, buscamos agora projetar cada vez mais Goiás no mercado internacional”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

 

Com o fim da imunização em todo o País, o Mapa pôde buscar o reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação para todo o território brasileiro junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

 

A expectativa é que se aprovado o pedido, o resultado seja apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade. “Para Goiás e o Brasil é de extrema importância esse reconhecimento, porque é uma forma de ampliar mercado fora do País, especialmente junto aos países mais exigentes em relação à qualidade dos produtos de origem animal”, acrescenta José Ricardo.

 

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