terça-feira, 16 de setembro de 2025
Foto: Valor Econômico
A Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), com sede em Rio Verde-GO, conquistou pelo quarto ano consecutivo o posto mais alto entre as empresas do agronegócio no anuário Valor 1000. A cooperativa somou 69,8 pontos, resultado de um desempenho que se destacou mesmo diante de um cenário desafiador em 2024.
De acordo com o presidente-executivo da Comigo, Dourivan Cruvinel, as dificuldades testaram a gestão e a capacidade de mobilização da cooperativa. “Enfrentamos desafios gerados pela queda nos preços das commodities, combinada com a elevação dos custos de insumos e ainda com o impacto da política internacional sobre os mercados”, afirmou, citando os efeitos das tensões no Leste Europeu e no Oriente Médio.
Depois de ter alcançado número histórico em 2023, quando registrou a entrada de 76,096 milhões de sacas de soja, milho e sorgo, a cooperativa reduziu sua originação em 2,27% no ano passado, para 74,365 milhões de sacas — ainda assim, o segundo maior volume desde sua fundação, em 1975.
No caso da soja, o recebimento totalizou 53,414 milhões de sacas, com leve recuo em relação a 2023. Já o milho alcançou recorde histórico, chegando a 19,867 milhões de sacas, crescimento de 9,58%.
O esmagamento de soja no complexo industrial de Rio Verde acompanhou a queda na originação do grão, mas a Comigo ajustou o mix de produção: houve acréscimo de 0,9% na fabricação de óleo bruto e redução de 3,75% no processamento de farelo, que passou de 1,252 milhão para 1,205 milhão de toneladas.
A Comigo encerrou 2024 com mais de 12 mil associados e quase 3,45 mil empregados, altas de 36% e 24%, respectivamente, em comparação ao início da década. Com presença em 19 municípios goianos, a cooperativa reafirma sua posição como uma das maiores forças do cooperativismo agroindustrial brasileiro.
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