quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Uma coisa é certa, precisamos consumir para sobreviver.
Redação Jornal Somos
Uma coisa é certa, precisamos consumir para sobreviver. Mas a dúvida é: o que você está consumindo no momento foi uma escolha sua ou foi algo imposto a você? O celular que você está segurando, a roupa que você está usando, como você chegou a essas escolhas? O que te fez optar por elas ao invés das outras milhares de opções do mercado?
Com o desenvolvimento da tecnologia e mídias digitais, o mercado passou a não só suprir necessidades básicas, como também a criar novas, alterando a forma como o consumidor reage. Ao abrir o Instagram, por exemplo, centenas de opções saltam na tela das pessoas e fica difícil até definir o que é necessário ou o que não é.
Essas novas demandas existenciais, que agregam não só preço como também valor aos produtos, criam uma sociedade que consome não apenas para a sua manutenção básica, mas, ao mesmo tempo, se preocupando em como vai ser vista ou julgada.
Um batom que foi usado em um reality show esgotado em segundos no site da marca, uma influencer “cancelada” por usar casaco de pele animal. Esses exemplos mostram os opostos da sociedade consumidora: um gerou a necessidade incontrolável em ter um batom que apareceu na TV e internet e o outro mostrou a mudança de hábito das pessoas que antigamente achavam casacos de pele um sinônimo de luxo e hoje não mais aceitam a crueldade da peça. Mas quem define isso? Os próprios consumidores, as marcas ou os usuários das redes? Quem está influenciando quem?
Em suma, as mídias digitais se tornaram uma grande vitrine e a todo segundo novas informações chegam. E isso é muito vantajoso para o consumidor que pode escolher com um simples toque na tela aquilo que lhe agrada mais. As influências também chegam, mas cabe ao consumidor definir por quais delas ele vai ser influenciado ou não. É como passar na frente de uma loja, se os seus olhos gostam do que estão vendo basta entrar e dizer “eu quero!”. Não gostou? Só passar para a loja seguinte com um deslizar do seu dedo.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.