quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Os dois vigilantes envolvidos na morte de Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga — o jovem não resistiu após ser estrangulado na porta de um supermercado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em fevereiro deste ano — foram denunciados por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O órgão divulgou a informação nesta quinta-feira.
Segundo a denúncia, Davi Ricardo Moreira Amancio estrangulou o jovem. As lesões provocaram sua morte. Edmilson Felix Pereira, também vigilante, observou a ação do colega, quando "deveria ter tentado impedir o crime cometido pelo primeiro denunciado", ainda de acordo com o MP. Os dois prestavam serviço para o supermercado Extra, na ocasião.
Ainda conforme a denúncia, o crime foi praticado com o emprego de asfixia. Davi continuou a aplicar o golpe que impedia a vítima de respirar, mesmo após ela já ter sido dominada. O laudo de exame de necropsia apontou que as lesões foram as responsáveis pela causa da morte do jovem.
O documento do MP requer que ambos respondam pelo crime de "homicídio qualificado com emprego de asfixia". A pena prevista pode chegar a até 30 anos de prisão.
O caso aconteceu no dia 14 de fevereiro. À epoca, o jovem chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o hospital, mas não resistiu.
Um vídeo que circulou nas redes sociais à época mostra o momento em que um dos seguranças dá a gravata no rapaz. Na cena, em que ele aparentemente está desacordado, quem estava no local alertaram a conduta do vigilante: "está sufocando ele".
O supermercado Extra afastou os vigilantes envolvidos na cena. Depois, a empresa comunicou que rescindiu o contrato com a prestadora do serviço.
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