quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável por fiscalizar e editar normas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), afirmou, nesta quinta-feira (11), que irá auxiliar na investigação de mais de 100 milhões de dados celulares de brasileiros, ajudando também a proporcionar medidas que reduzam os efeitos desse acontecimento.
Por meio de nota, a ANPD informou que acionou a empresa que noticiou o fato, as companhias envolvidas e demais órgãos. “A ANPD está tomando todas as providências cabíveis. A autoridade oficiou outros órgãos, como a Polícia Federal, a empresa que noticiou o fato e as empresas envolvidas, para investigar e auxiliar na apuração e na adoção de medidas de contenção e de mitigação de riscos relacionados aos dados pessoais dos possíveis afetados”, assegurou a Autoridade.
O anúncio do vazamento foi realizado na quarta-feira (10) pela empresa de segurança cibernética Psafe, que informou a exposição de 103 milhões de contas de celulares (com o CPF, número de celular, tipo de conta telefônica e minutos gastos em ligação), entre elas, inclusive, a do presidente Jair Bolsonaro. A empresa acredita que os dados são de duas operadoras telefonia.
O presente caso é muito semelhante ao ocorrido no mês passado, onde foram vazados 223 milhões de CPFs, inclusive de pessoas já falecidas. Junto aos CPFs estavam nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, participantes do Bolsa Família e scores de crédito de cada cidadão. Todas essas informações foram colocadas à venda em fóruns da internet utilizados por criminosos digitais.
No fim de janeiro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) havia requerido à ANPD que investigasse esta exposição dos CPFs. Agora, duas semanas depois, mais dados restritos são amplamente divulgados, mas referente às informações telefônicas.
(Com informações do G1)
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