quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Um posto de vacinação no interior do estado de São Paulo, na cidade de Itirapina, aplicou, por engano, o imunizante contra a Covid-19, a CoronaVac, em 46 pessoas que deveriam, na verdade, receber uma dose contra a gripe. O fato ocorreu na terça-feira (13) e entre os vacinados estão 18 adultos, sendo uma gestante, e 28 crianças.
Além desta ocorrência, o mesmo equívoco ocorreu, ainda, em outra cidade na Grande São Paulo, em Diadema, onde 5 crianças, entre 7 meses e 4 anos de idade, foram imunizadas contra o novo coronavírus ao invés de contra a gripe, depois de um erro na Unidade Básica de Saúde localizada no Jardim das Nações.
Como não há estudos suficientes sobre os efeitos que a CoronaVac pode causar em crianças e gestantes, o infectologista Bernadino Souto afirma que essas crianças e gestantes que receberam a vacina errada por engano deverão ser acompanhadas clinicamente.
"A luz da experiência com outras vacinas feitas com vírus inativado é possível que as crianças e gestantes acidentalmente vacinadas com a Coronavac não tenham efeitos adversos importantes, mas não há estudos clínicos suficientes para dar essa certeza. É adequado manter essas pessoas sob monitoramento ao longo de algumas semanas ou meses para verificar alguma ocorrência que possa ser relacionada à vacina. No caso das gestantes, é adequado que também seja feito com os recém-nascidos.", explicou.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Itirapina, o incidente só foi notado no momento do controle do estoque de vacinas, na quarta-feira (14), quando foi percebida a falta de 46 doses da CoronaVac. A prefeitura justificou que uma técnica de enfermagem enviou por engano os fracos para o local onde está sendo realizada a campanha de vacinação contra a Gripe A (H1N1). Em comparação aos frascos dos imunizantes, é notável as diferenças entre eles.
Uma das mães de uma criança imunizada erroneamente, a Jéssica Aparecida Santos Conduta, informou que soube do caso envolvendo seu bebê, Pedro, de somente 1 ano e 10 meses, na manhã de quinta-feira (15), quando foi chamada pela Vigilância em Saúde. Ela pediu ajuda à pediatra, que acredita que não ocorrerão reações, mas que tudo deverá ser observado e repassado para a médica.
Por meio de nota, a prefeitura de Itirapina informou que todas as providências de segurança foram tomadas, bem como que médicos especialistas asseguraram que a ocorrência não trará riscos aos envolvidos. “Todas as providências para a segurança dessas pessoas foram tomadas e, segundo orientação dos médicos especialistas consultados, o fato não traz riscos para a saúde dos envolvidos”.
(Com informações do G1 São Carlos e Araraquara)
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