quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil

Uso emergencial de coquetel de anticorpos contra a Covid-19 é autorizado pela Anvisa

POR Ana Carolina Morais | 20/04/2021
Uso emergencial de coquetel de anticorpos contra a Covid-19 é autorizado pela Anvisa

Reprodução / Secad Artmed

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O uso emergencial de um coquetel de anticorpos contra a Covid-19, composto pelos remédios casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), foi autorizado, nesta terça-feira (20), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os medicamentos experimentais que receberam o aval de utilização são desenvolvidos pela farmacêutica Roche. É a segunda vez que a Agência aprova fármacos para essa finalidade – a primeira permissão foi conferida ao remdesivir.

 

 

O coquetel, que bloqueia a entrada do vírus na célula, é indicado para o início da doença e deve ser administrado por infusão intravenosa. Os medicamentos deverão ser utilizados sempre juntos e são indicados para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40kg) que não precisem se suplementação de oxigênio. De outro lado, o tratamento não é indicado para pacientes graves, tampouco para prevenção do novo coronavírus, uma vez que ele não substitui as vacinas contra a Covid.

 

 

Os Estados Unidos, o Canadá e a Suíça também já aprovaram este coquetel para utilização emergencial. Além disso, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou o uso destes medicamentos para o tratamento inicial da infecção.

 

 

"Esses produtos são o que a gente chama de anticorpos monoclonais. A ideia dessa proposta é neutralizar o vírus para que ele não se propague nas células infectadas e assim controlar a doença", explica Gustavo Mendes, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos.

 

 

A ausência de indicativa para pacientes graves ocorre devido à piora nos desfechos clínicos registrada nestes casos. "Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com Covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica", alertou a Anvisa.

 

 

(Com informações do G1)

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